quarta-feira, 3 de março de 2010

Resposta para Dioclécio Luz

Meu comentário para o texto (tive que fazer aqui, pois não foram publicados no site):

HQ & IDEOLOGIAViolência na Turma da MônicaPor Dioclécio Luz em 23/2/2010

que está disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=578JDB009


Cascão, SAO PAULO-SP - personagem de HQEnviado em 3/3/2010 às 19:21

Quem precisa de uma limpeza é esse seu texto e não EU. Eta coisa suja!
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Mônica, SAO PAULO-SP - personagem principal de HQ
Enviado em 3/3/2010 às 19:21 Alguém viu meu coelhinho para mandar voando na cabeça desse cidadão?

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Cebolinha, SAO PAULO-SP - personagem de HQEnviado em 3/3/2010 às 19:21

ELado não é como eu falo, mas sim como você exageLa na teoLia de bulling.... CALAMBA!

-------------------------------------------------------------------------------------Magali, SAO PAULO-SP - personagem de HQ
Enviado em 3/3/2010 às 19:21 Nossa! Esse texto me deu até enjôo, mas como sou muito comilona, sou capaz de comer várias partes dele, para ver se fica menos apelativo... NHAC!!!!

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Humberto, SAO PAULO-SP - personagem secundário de HQEnviado em 3/3/2010 às 19:21
Hum hum hum hum hum hum hum hum !!!!!!!!!!!!!!

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Chico Bento, SERTANEJO, MG - personagem de HQEnviado em 3/3/2010 às 19:21

Óia aqui, seu dotô! Além di eu tê sido acusado de infruenciá as crianças por falá caipira, agora ocê vem dizê que eu num tenho personalidade!!!! Quem tá fazeno bulling cumigo é ocê!!!


É ISSO AÍ!!! Se os problemas das nossas crianças fossem os personagens da Turma da Mônica..... o nosso país seria lindo!!!

Espero que minha filha seja tão apaixonada pela Turma como eu, que saiba valorizar a amizade, que cresça junto de crianças com as quais possa se desenvolver e passar por todas as suas fases da infância. E mais:

- Que ela aprenda a se defender como a Mônica, para que no mundo adulto ninguém pise nela. Qual a criança que não briga?

- Que ela tenha um grande amigo, como Cascão e Cebolinha, para que juntos possam bolar planos, usar a criatividade e aprenderem no final, se não der certo. Porque quando for adulta, ela vai precisar ter passado pela frustração e ter criatividade.

- Que ela tenha fome, como a Magali e aprenda a comer de tudo que a mamãe fizer. Para que no futuro, como já comeu de tudo, saiba distinguir o que é bom para ela ou não.

- Que ela ame a natureza, como o Chico Bento. Que ela tenha vontade de conhecer a vida no campo, de conhecer outras culturas, para que possa descrevê-las com o seu olhar.

- Que ela tenha dias de não querer tomar banho, como toda criança que brincou tanto na rua e que não quer sair de lá.

- E se ela falar eLado como o Cebolinha, que ela saiba que muitas crianças precisam de fono e que isso é normal.

Caro, Dioclécio Luz: AMO a Turma da Mônica e não sou comilona, agressiva, com problemas de fala e suja por ter lido e colecionado a minha vida toda as revistinhas (até hoje). A Turma da Monica Jovem traz o que acontece com esses personagens no futuro.. Dá uma lida lá, principalmente nas três edições que são chamadas "Monstros do ID". Agora, preferir Tio Patinhas a Turma da Mônica, só estando em Brasília, mesmo!!!!

É ISSO AÍ

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Foto da embalagem x foto da realidade

Recebi esse e-mail hoje (como não tem autor, não consigo fazer a referência).
Interessante! É isso aí, tudo é uma questão de foto!







Rocambole Pullman








Goiabinha - Bauducco








Esfiha de carne - Habib's







Bolo Romeu e Julieta - Pullman







Risoto de funghi - Ragazzo







Lazanha Aprecciata - Perdigão








Chocotone Maxi - Hershey's








Cookies com gotas de chocolate - Cacau Show







Petit gateau de limão - Giraffa's








Creme Maxi - Hershey's








Double Habib's - Habib's







Panetone Viver Light - Carrefour










Hot Pocket de frango com requeijão - Sadia







Hot Pocket Xis-Burguer - Sadia








Pizza de chester Aprecciata- Perdigão





Big Tasty - McDonald's

sexta-feira, 31 de julho de 2009

CADÊ OS MÓVEIS QUE DEVERIAM ESTAR AQUI?


Daí um dia você casa e precisa de móveis para a sua casa. Pesquisa um pouco, pega umas referências. Chega na loja, é bem atendido, a vendedora te oferece umas vantagens, você compra e recebe numa boa. Tem até um probleminha com o que foi entregue, mas a gerente resolve rápido, te dá até um upgrade e você fica super satisfeito.

Você passa 4 anos indicando essa loja para todos os seus amigos que casaram, que mudaram de casa, enfim que precisaram de móveis. Fala super bem desse lugar, por muitos motivos: você foi atendido bem, te entregaram no prazo, resolveram imediatamente o seu problema, etc.

E por que você passa somente 4 anos indicando essa loja e não por muitos e muitos outros?

Porque passam-se 4 anos, você muda de casa e precisa trocar os móveis. Daí, começa tudo de novo, você pesquisa um pouco, pega umas referências (mas dessa vez você já tem uma referência boa) compara preços, prazos e decide. Volta na mesma loja daquela vez. É bem atendido de novo, a vendedora te oferece outras vantagens (de novo). Não é o melhor preço, nem o melhor prazo. Dessa vez, o prazo de entrega é maior – 45 dias! Poxa, tudo isso?! É, mas é onde você já confia, onde você já é cliente. E é melhor mesmo já te dizerem que vai demorar tudo isso, do que depois você ficar esperando feito besta, né?! Então, como você já teve boas experiências lá, inclusive com a gerente resolvendo seu problema super rápido há 4 anos atrás, você fecha o negócio!!

Passam-se uns 40 dias, você já começa a se programar. Coloca seus móveis antigos à venda, afinal você precisa de espaço para os móveis novos, né?! Vende a mesa 5 dias antes da suposta entrega. Ok, são pouco dias sem mesa. Os demais móveis você já esquematiza – doa para alguém, etc. Daí, chegam os 45 dias..... Silêncio. Seu telefone não toca, a loja não te liga, etc.

Daí começa a saga: você liga na loja, descobre que tem que falar na central de agendamento, cujo telefone só dá ocupado durante todo o dia. Você volta a falar na telefonista, tenta falar com a vendedora (mas é folga dela hoje), até que um dia você é atendido pela central de agendamento! Ufa! A fulana diz que seu pedido está realmente fora do prazo, mas chega no máximo daqui 5 dias. Ta, tudo bem. Você espera os 5 dias. Já faz planos para receber família e amigos em casa para jantar na sua mesa nova, na próxima semana.

Passam-se os 5 dias e.. Silêncio (de novo). Agora, somados, já faz 55 dias que você comprou e nada ainda! Daí a saga continua: você liga na loja, tenta falar na central de agendamento, cujo telefone só dá ocupado durante todo o dia. Você volta a falar na telefonista, tenta falar com a vendedora (mas é folga dela hoje – de novo), até que você é atendido pela central de agendamento! Ufa! A fulana, dessa vez, anota seu número de celular (que já tem no pedido) e vai te ligar para dar retorno. Ta, tudo bem. Passam-se horas, você liga de novo, passa pela saga do ocupado, etc, e a fulana te diz que “não deu tempo ainda de ver isso para você”. Você se irrita e dá mais uma chance para ela te ligar em 30 minutos, caso contrário você vai até a loja pessoalmente.

Passam-se os 30 minutos. Nada. Irritação total. Você pega o carro e sai em direção à loja. No caminho, você vai lembrando da primeira compra, há 4 anos atrás como foi tudo lindo e agora como tudo está sendo um desastre. Você começa a ficar tão decepcionado, como se estivesse terminando uma amizade. Sabe quando você fica lembrando dos melhores momentos de uma amizade que terminou? Então, igual.

Daí você chega na loja, pede para falar com a gerente. Ela te recebe (claro, não tem como te colocar para fora). Faz umas pesquisas, tanta falar com a fulana que não te deu retorno e te diz assim: “Precisamos de mais 20 dias para conseguir te entregar, pois o fornecedor ainda não entregou a madeira”. O QUE??!!! Esses móveis ainda não começaram nem a serem montados e NINGUÉM, absolutamente NINGUÉM te deu essa satisfação até agora e ainda mentiram para você no telefone??!!! Sim, é isso. Não, não dá para esperar mais 20 dias! Não dá para ficar esperando ser novamente enganado por mais 20 dias! Tem alguma solução? Não, senhora, não tem outra solução. Daí você cancela o pedido e pede o dinheiro de volta. E pensa: Não foi apenas o dinheiro que perderam. Perderam o cliente (em plena época de crise), perderam a confiança e todas as indicações que teriam. Perderam em imagem, pois você se revolta e coloca no twitter, no blog, manda por e-mail para seus amigos, etc. Daí você entende porque foi somente por 4 anos que ficou indicando a loja para todo mundo. Agora você vai passar, pelo menos, uns 4 anos ou mais falando mal dessa loja para todo mundo. O nome da loja? Ah, claro: MARINHO MÓVEIS.

É isso aí. E tudo volta a estaca zero: você continua precisando dos móveis (dessa vez, sem mesa nenhuma em casa), vai voltar a pesquisar um pouco e a buscar umas referências.....
Alguém se habilita nessas referências???
A foto utilizada neste post é meramente ilustrativa e foi retirada do site da loja em questão.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Eu sou o mensageiro

Bom, finalizado mais um livro, não tenho como deixar de comentá-lo e apresentar alguns trechos interessantes.

Eu sou o mensageiro é um livro de Markus Zusak (o mesmo autor de A menina que roubava livros), que traz a história de um rapaz de 19 anos. A linguagem é fácil, com gírias, palavrões, típico da idade e do meio dele. É divertido e no desenrolar da história, ele começa a receber algumas missões para cumprir escritas em cartas de baralhos e nem ele sabe o que fazer com isso, mas vai descobrindo. De divertido, o livro passa a tocar o coração.


Claro que não vou contar o final (que é maravilhoso). Mas o que fica do livro é: Quantas vezes a vida nos dá as cartas e quantas vezes sabemos o que fazer com elas? Será que entendemos as mensagens subentendidas? Vamos atrás dos nossos objetivos? Percebemos nossas mudanças e a mudanças que causamos nos outros? Precisamos de cartadas finais?


Algumas passagens:


A gente pode até inventar desculpas pras coisas, mas acreditar nelas, não.

O negócio aqui é outro: (..) pequenas coisas que são grandes


As vezes as pessoas são bonitas. Não pela aparência física. Nem pelo que dizem. Só pelo que são.

Geralmente passamos a vida acreditando em nós mesmos. “Eu to bem”, dizemos. “Tá tudo bem”. Mas as vezes a verdade pega no pé e não tem santo que faça desgrudar. É aí que percebemos que as vezes ela nem chega a ser uma resposta, mas sim uma pergunta.
Talvez todos possam superar seus próprios limites de capacidade.


É isso aí. Quer entender mais deste post? Leia o livro.....

sábado, 30 de maio de 2009

Chegou!





CHEGOU!!!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Trintão chegando...

Trintão chegando.. Não tem jeito, uma hora a gente sai da casa dos 20...

É isso aí. Trinta é uma idade especial mesmo, acho que mexe com todo mundo.

Aí vai um pensamento sobre essa idade tão comentada. São trechos do texto: "Fazer 30 anos", de Affonso Romano de Sant'Anna, extraído do livro "A mulher madura".


Quatro pessoas, num mesmo dia, me dizem que irão fazer 30 anos. E me anunciam isto com uma certa gravidade. Nenhuma está dizendo: vou tomar um sorvete na esquina, ou vou ali comprar um jornal. Na verdade estão proclamando: vou fazer 30 anos e, por favor, prestem atenção, quero cumplicidade, porque estou no limite de alguma coisa grave.

Antes dos 30 as coisas são diferentes. Claro que há algumas datas significativas, mas fazer 7, 14, 18 ou 21 é ir numa escalada montanha acima, enquanto fazer 30 anos é chegar no primeiro grande patamar de onde se pode mais detalhadamente descortinar.

(..) fazer 30 anos é mais que um rito de passagem, é um rito de iniciação, um ato realmente inaugural. Talvez haja quem faça 30 anos aos 25, outros aos 45, e alguns, nunca. Sei que tem gente que não fará jamais 30 anos. Não há como obrigá-los.

Não sabem o que perdem os que não querem celebrar os 30 anos. Fazer 30 anos é coisa fina, é começar a provar do néctar dos deuses e descobrir que sabor tem a eternidade. O paladar, o tato, o olfato, a visão e todos os sentidos estão começando a tirar prazeres indizíveis das coisas. Fazer 30 anos, bem poderia dizer Clarice Lispector, é cair em área sagrada.

Até os 30 anos, me dizia um amigo, a gente vai emitindo promissórias. A partir daí é hora de começar a pagar. Mas também se poderia dizer: até essa idade fez-se o aprendizado básico. Cumpriu-se o longo ciclo escolar, que parecia interminável, já se foi do primário ao doutorado. A profissão já deve ter sido escolhida. Já se teve a primeira mesa de trabalho, escritório ou negócio. Já se casou a primeira vez, já se teve o primeiro filho, ou não, ambos não importam. A vida já se inaugurou em fraldas, fotos, festas, viagens e todo tipo de viagens, até das drogas já retornou quem tinha que retornar.

Quando alguém faz 30 anos, não creiam que seja uma coisa fácil. Não é simplesmente, como num jogo de amarelinha, pular da casa dos 29 para a dos 30 saltitantemente. Fazer 30 anos é sentir subitamente um deslumbramento. Fazer 30 anos é como ir à Europa pela primeira vez. Fazer 30 anos é como o mineiro vê pela primeira vez o mar.

Na verdade, fazer 30 anos não é para qualquer um. Fazer 30 anos é, de repente, descobrir-se no tempo. Antes, vive-se o espaço. Viver no espaço é mais fácil e deslizante. É mais corporal e objetivo. Pode-se patinar e esquiar amplamente.

Aos 30 já se aprendeu os limites da ilha, já se sabe de onde sopram os tufões e, como o náufrago que se salva, é hora de se autocartografar. Já se sabe que um tempo em nós destila, que no tempo nos deslocamos, que no tempo a gente se dilui e se dilema.

Fazer 30 anos é passar da reta à curva. Fazer 30 anos é passar da quantidade à qualidade. Fazer 30 anos é passar do espaço ao tempo. É quando se operam maravilhas como a de um cego em Jericó.

Fazer 30 anos é mais do que chegar ao primeiro grande patamar. É mais que poder olhar para trás.

Chegar aos 30 anos é hora de se abismar. Por isto é necessário ter asas, e sobre o abismo voar.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A sombra do vento

Terminei de ler esse livro nas férias. Adorei! Tirei uns pensamentos interessantes de lá:

Poucas coisas marcam tanto um leitor como o primeiro livro que realmente abre caminho ao seu coração.

Um segredo vale o quanto valem aqueles dos quais temos de guardá-lo.

Uma das armadilhas da infância é que não é preciso se entender muita coisa para sentir. Quando a razão é capaz de entender o ocorrido, as feridas no coração já são profundas demais.

Presentes são dados pelo prazer de quem presenteia, não pelo mérito de quem recebe.

É fácil perder antipatia por quem é nosso inimigo quando deixa de se comportar como tal.

A mulher de verdade se ganha pouco a pouco. O coração da mulher é um labirinto de sutilezas que desafia a mente grosseira do homem trapaceiro. Para realmente possuir uma mulher, é preciso pensar como ela, e a primeira coisa a fazer é ganhar sua alma.

Nós existimos enquanto alguém se lembra de nós.

Na hora em que se pára para pensar se gosta de alguém, já se deixou de gostar da pessoa para sempre.

O casamento e a família são apenas o que nós fazemos deles.

Muitas vezes o que conta não é o que se dá, mas o que se cede.

Há poucas razões para se dizer a verdade, mas para mentir o número é infinito.

O destino costuma estar na curva de uma esquina. Como se fosse uma lingüiça, uma puta ou um vendedor de loteria: as três encarnações mais comuns. Mas uma coisa que ele não faz é visitas em domicílio. É preciso ir atrás dele.

Falar é para bobos; calar é para covardes; escutar é para sábios.

Não confie em quem confia em todo mundo.

A espera é a ferrugem da alma.

Existem pessoas de quem nos lembramos, e outras com quem sonhamos.

Quem ama de verdade, ama em silencio, com fatos, e não com palavras.

Não existem segundas oportunidades, exceto para o remorso.

O difícil não é simplesmente ganhar dinheiro. Difícil é ganhá-lo fazendo algo que valha a pena dedicar a vida.

A firmeza de espírito só existe naqueles que, antes tarde do que nunca, encontram um objetivo para suas vidas e o perseguem com a ferocidade causada pelo tempo desperdiçado em vão.

Mulheres escutam mais o coração e menos bobagens.

Os acasos são as cicatrizes do destino.

Não há acasos. Somos marionetes da nossa inconsciência.

As pessoas estão dispostas a acreditar em qualquer coisa antes de acreditar na verdade.

Um livro é um espelho e só podemos encontrar nele o que carregamos dentro de nós.

Fonte: A Sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafon